A Stand4Good nasceu em plena pandemia, em Março de 2020, onde o impacto da COVID-19 se fez sentir na vida de muitos jovens universitários. No entanto, as limitações no acesso à educação não terminaram por aqui:

• Segundo o relatório “Education at a Glance, 2021”, em média, nos países da OCDE, crianças de famílias desfavorecidas precisam de cinco gerações para quebrar o ciclo de pobreza;
• Apenas 10% dos filhos de famílias mais pobres e sem qualificações consegue alcançar o Ensino Superior (Banco de Portugal, 2022);
• Em 2021, a EDULOG sublinhava que “estudantes de contextos mais desfavorecidos terão mais dificuldade em suportar os custos (…) de mobilidade e o nível de vida em algumas cidades” e que “quanto menos favorecido é o contexto socioeconómico do estudante, maior é a taxa de abandono”;
• Segundo dados da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC), os alunos que abandonaram os estudos um ano após terem iniciado um curso no ensino superior aumentou em 2020/2021, correspondendo a um crescimento de quase dois pontos percentuais no caso das licenciaturas, passando de 9,1% para 10,8%;
• Segundo o Observatório do Alojamento Estudantil (2023), um quarto para arrendar no Porto aumentou cerca de 10% durante o presente ano e custa, em média, 425€ por mês, tornando-se um dos maiores desafios no acesso à educação para os estudantes deslocados;
• De acordo com um estudo do Banco de Portugal, em 2020, o salário médio real de um trabalhador com licenciatura era superior em 52% ao de um trabalhador com ensino secundário;
• Em Portugal, mais de 70% dos empregos perdidos entre 2019 e 2020 eram ocupados por jovens (Gabinete de Estratégia e Planeamento, Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, 2022).

É urgente intervir.